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Amigos, amigos, negócios à parte.

Postado por Marlon Marques. 4 de setembro de 2011


por Marlon Marques.
















As garotas costumam dizer que os homens confundem as coisas. Embora seja horrível admitir, mas elas estão certas – sim, a maioria dos homens confunde as coisas. Afinal, porque não pode surgir um amor de uma amizade? Ela é sua amiga – e para todo mundo que lhe pergunta algo sobre vocês dois a resposta é sempre a mesma: – “nada ver, ela é minha amiga”! E geralmente essas amigas têm namorado (as que não tem, gostam de alguém que geralmente não é você). Isso faz de você não apenas o conselheiro dela, mas também a pessoa que vai ouvi-la – principalmente quando os dois brigam. É muito difícil lidar com essa situação, aliás, homem nunca sabe lidar direito com as complexidades femininas. Digo difícil pelo fato de que há uma grande ambigüidade envolvendo sua atitude em relação ao que ela vai lhe dizer, e pior, ao que ela espera que você diga. Mulheres sempre querem ouvir algo – seja um: “você está linda hoje”, seja um “eu te amo”, ou até um “fiu fiu” – que por mais que elas digam que não gostem, no fundo gostam sim (até de pedreiros elas gostam). Elas querem ouvir algo para terem certeza de que os homens estão lhes dando a devida atenção. Portanto, o silêncio não é a melhor atitude, afinal, atitude é o que elas sempre esperam também. Detalhe – homem sempre age errado na hora errada. Ela acaba de terminar (sic) o namoro com um cara que ela gostava (não necessariamente amava) e te chama para conversar – lembre-se, você é o amigo e amigos servem para isso. Lição 1 – não fala mal dele. Ela pode falar mal dele o quanto quiser, mas nunca você. Geralmente ela começa a falar uma série de coisas ruins dele, aí você para demonstrar estar do lado dela, começa também. Aí ela vira pra você e diz: – “não é bem assim também, ele tinha muitas qualidades”... Isso irá dar margem para ela relembrar bons momentos e pensar em reatar com ele. Isso também quando ela não pensa que você está incentivando ela a não voltar e que está com outras intenções (olha elas certas aí de novo), portanto cuidado. O melhor a fazer é lamentar o ocorrido e ser subjetivo. Faça comentários do tipo: – “infelizmente tudo acaba, mas você vai ficar bem”, “ele perdeu uma grande garota” e “o melhor mesmo é dar um tempo sozinha e repensar sua vida”. É claro que por dentro você pensa: – “eu estou aqui” ou “me dá uma chance”. Utilize-se de Maquiavel: nunca fale aquilo que pensa. Lição 2 – não fale bem dele. Ela pode elogiá-lo o quanto quiser, mas nunca você. Se você o elogiar, ela pode pensar que você está ao lado dele porque homens são solidários uns com os outros. Se você o elogiar, ela pode também pensar melhor e realmente só enxergar o lado bom dele (aí ela diz: “não é que você tem razão, pensando bem...”) – assim, você estará jogando suas chances fora – a dando de volta pra ele. O elogiar também, ou o mostrar a ela o lado positivo da relação deles é uma forma de dizer a ela para pensar melhor e quem sabe dar uma chance, mas não é isso que você quer, certo? O que você quer mesmo é que essa relação acabe de vez e que ela o note – então como agir? Bom, não use o silêncio e nem fale demais, Platão disse: “as palavras são como o veneno das cobras, podem curar e podem matar” – então cuidado. Sempre preste atenção, nunca descuide da conversa, interaja e se ofereça como ombro amigo. Nesse momento difícil ela precisa do seu apoio e em hipótese nenhuma force a barra. Aí reside outro problema. Qual o momento certo de agir? Se forçar a barra no momento errado, ela pode pensar que você é um aproveitador, mas se você não fizer nada, outro vem e faz (ela pode pensar justamente que você é que não a nota). O melhor a fazer é – se ofereça para sair com ela como amigo (afinal, ela precisa se distrair para esquecê-lo) – nisso, brinque com ela dizendo que ela está linda (e sendo sincero) e diga que todos no lugar estão a olhando. Aí você solta um e aí, não rola (com eles nesse caso)? A resposta dela vai dizer tudo. Se for um “NÃO!” seco, é porque é não mesmo (ela não está preparada ainda – nem pra eles e muito menos pra você). Se for um “Há não!” com um sorriso tímido, é um talvez. Se for um “Háaa, não”, ela quer, mas não quer admitir. A melhor resposta para você é a última – porque abre-se o precedente da carência, que pode ser suprida inclusive por você. Não precisa ser na primeira saída, tente algo lá pela quinta saída com sua “amiga”. Aí é deixar ela na dúvida – pensando no: “e porque não”? Veja que complexo, é melhor tentar com a certeza de que a outra pessoa te quer muito (o amigo), do que dar um passo no escuro sem ter essa suposta certeza (com alguém novo).



“Entenda, não há nada entre nós, nunca houve nada entre nós. Só ar!”

Gene Kelly para Jean Hagen em “Cantando na Chuva” (1952).




























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