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Homem Elefante.

Postado por Marlon Marques. 22 de setembro de 2011

por Marlon Marques.


























Os homens existem em vários tipos. E inclusive podemos classificá-los como animais – porcos, bichos-preguiça, cavalo, burro, anta, veado, entre outros. Porém em geral, homem é igual elefante – gordo, preguiçoso e mole. Homem adora comer, e diferentemente das mulheres, homem não precisa de um motivo, tipo ansiedade – não, homem come sem motivo e sem razão. Geralmente não come as coisas saudáveis, só gordura, bacon, batata frita, salame, churrasco – e cerveja (nesse caso ele bebe) – veja na internet o teste “Homer Simpson”. Conclusão, de tanto comer ele engorda. Quando se é jovem (antes dos 25), o metabolismo ajuda – pois joga-se uma partida de futebol no final de semana e a barriguinha some. Porém depois dos 25, o metabolismo muda e só atrapalha, e nem com várias partidas de semana a barriguinha some. Aí o sujeito comete o equívoco de casar. O sujeito se casa e não muda para o apartamento, muda para um restaurante – porque come mais do que o normal. Essa vida não é nada ruim (ou, não é nada boa) – come, come, come e dorme. Vivendo no ritmo de trabalhar para sustentar a casa, quanto mais o homem dorme, mas sono ele têm e quanto mais ele come, mais fome ele têm também. Ou seja, vira um gordo irreversível (academia aqui é perda de tempo e dinheiro). Quer ver se o seu marido/namorado não fica igual a um elefante – chama ele para ir na casa da sogra no domingo cedo – pronto, ele põe aquela camisa cinza horrível (apertadinha na barriga) e fica de tromba com raiva, fica igualzinho um elefante – gordo, cinza e de tromba. Nada mal! Quando ele chega nesse estágio, nada anima ele, a não ser a cama. E não é a cama no sentido sexual, é no sentido dorminhal mesmo (de dormir). Essa fase é marcada pelo “sonolismo” – o homem dorme na lotação, no metrô, no banheiro, no serviço e até na hora H. Ir ao mercado fazer compra se torna um inferno. Levar as compras do estacionamento até a dispensa de casa então. Tudo fica pesado, tudo fica longe e tudo perde a graça – inclusive você de lingerie. Quando o homem está assim – nem conte com ele, não o chame pra nada, nem pra ajudar na mudança, nem pra aniversário de prima, nem pra nada – ele na verdade só vai em churrasco, pra comer e beber, claro. Por isso muitos casamentos acabam, mesmo sem terminar de fato – pois que mulher agüenta um homem assim. A gordura leva a preguiça, e a preguiça leva a moleza. Quando falo em moleza, me refiro tanto à vagareza, quando a alguns medos que os homens têm mas não admitem ter – mas que ficam visíveis quando são expostos a alguma situação. É claro, não estou dizendo que todo homem é assim, mas muitos são – a maioria, inclusive caras garotas, o bonitão e sarado que você suspira quando passa. Esses homens têm medo de barata – eles falam “nojo”, mas é medo, digo por que a primeira reação é se afastar da barata (se não têm medo, porque matar de longe?) ou correr para pegar o inseticida. Quando voltam, a mulher já matou a chineladas. Esse homem é o mesmo que tem medo de trocar resistência de chuveiro (dá choque) – medo de trocar gás (pode vazar), fora que não é nem ele que leva o bujão até o local. Isso sem contar que o mais alto que ele fala é para pedir a cerveja pra você enquanto vê o jogo – porque quando a carne que ele compra no açougue vêm errada, quem disse que o sujeito vai lá trocar. É mole no sentido de retraído também. Esse homem não pechincha, não argumenta por desconto e não reclama do mau atendimento no restaurante (e também não troca a carne no açougue), tudo é a mulher que faz. Poxa, que homem mole esse! Bom, para esse texto não ficar sem nenhuma cutucada nas mulheres – o pior é saber que é desses que elas gostam, a maioria. Você se esforça para ser diferente, legal, companheiro, macho e romântico (ambos na medida certa) e nada, elas não te querem – “e depois encontrar esse amor, meu senhor, nos braços de um outro qualquer” (Nervos de Aço – Lupicínio Rodrigues). É impressionante mesmo, como o título do livro de Machado de Assis – “A queda que as mulheres têm para os tolos” – ou seja, quanto pior, melhor elas acham e melhor para eles, sendo eles cada vez piores – talvez seja por isso que elas achem os elefantinhos bonitinhos.
































































“Os homens deveriam ser aquilo que parecem”.

Iago em “Otelo – Shakespeare”.

“Os homens distinguem-se pelo que mostram e se assemelham pelo que escondem”

Paul Valéry.

“Muitos homens não amadurecem... só envelhecem. Engordam, criam papo, ficam carecas. Inventam um monte de manias. Ficam ranzinzas, nervosos e põe a culpa nas mulheres”.

Frances McDormand em “Doces Criminosos” (1995).






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