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Humanidade contagiosa

Postado por Talita Magalhães Ventura 13 de fevereiro de 2012


Por Talita Magalhães

Planeta Terra, 12 de Dezembro de 2012

Ao Capitão,

Saudações senhor. É tão estranho quanto trágico todos esses sentimentos que perturbam a alma, e enchem o coração de dor. Oque eles são? Amor, ódio, tristeza? Ou apenas medo? Não sei, gostaria de descobrir. Esse mundo é tão belo, mas os humanos são piores que vírus. Destroem tudo, se multiplicam rapidamente e depois se matam! Onde está a humanidade de que dizem ter? Pergunto-me todas as vezes que ligo a caixa mágica e vejo os noticiários, onde a tragédia lucra. As lágrimas de uma pessoa se convertem em poder para outra. Poderes medidos pela coleção de míseros pedaços de papel, papéis de troca. Ao mesmo tempo, esses seres conseguem ser adoráveis, repletos de humanidade! Com sorrisos sinceros, abraços, doces gestos... Capazes de amar no mesmo nível que se odeiam. Todos iguais e tão diferentes, tão bons e tão cruéis. Alguns são pequenos, outros são grandes, não existe um padrão.
Desculpe senhor, vim a terra pensando que esses seres eram apenas uma praga que infectava um dos planetas da nossa galáxia. Mas me enganei. Não sei oque são. Sou incapaz de definir os humanos, acredito que nem eles podem se definir. Por essas razões, não posso destruí-los, acredito que fui contaminado, por tudo que os humanos possuem de bom, e ao mesmo tempo os odeio por tudo de mal que fazem ao planeta! Penso até em não regressar ao lar, com medo de contaminar a todos e passarmos a viver em um mundo de caos como eles. E ao mesmo tempo quero que todos ai sintam as coisas maravilhosas que sinto aqui... Ah! Só posso chegar a uma conclusão: Senhor, mesmo com meu tempo de experiência em extermínio de pragas do universo, lamento. Falhei na missão.

Adeus.

De Olivier, o Alien.

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